Block-printing

 
Um dos métodos mais antigos para a impressão de uma estampa é o simples processo de usar elementos naturais, como por exemplo bambús, sementes, folhas de plantas ou a própria mão da pessoa, que são entintados e carimbados numa superfície.

Na técnica de estamparia por blocos de madeira ou wood block printing, a impressão é um método semelhante à Xilogravura, observando-se as particularidades dos materiais corantes e têxteis a serem utilizados. A gravação dos desenhos em um material de consistência durável criou possibilidades para a produção de um padrão mais elaborado. Ao acompanhar o desenvolvimento das técnicas das artes gráficas, novos processos foram surgindo para a gravação de matrizes voltadas, exclusivamente, para a estamparia corrida em um método precursor para a produção industrial em grande escala.

A partir do século XVIII, no Ocidente, importantes empresas motivadas pelo ponto de vista econômico se interessaram na produção mais acelerada da estamparia em tecidos. Na busca pela reprodução de desenhos cada vez mais detalhados e com bons resultados formais, as matrizes passaram a ser gravadas em placas de metal, onde a tinta ficava depositada em menor quantidade nas incisões feitas por um instrumento de ponta afiada. Mais tarde, a gravação passou a ser realizada em chapas flexíveis que podiam ser adaptadas a um cilindro impressor, possibilitando mais praticidade e economia à estamparia contínua de grandes metragens de tecidos. Assim, o método de impressão por cilindros rotativos, desde a gravação das matrizes em madeira até os mais modernos processos foto-químicos, impulsionou o desenvolvimento da indústria química e têxtil. Atualmente, a inovação neste setor surge através do desenvolvimento da tecnologia da estamparia digital.

 

Fonte: Trabalhos de alunos da Disciplina Estamparia A.