Tie-dye

 

Fonte: Trabalhos de alunos da Disciplina Oficina de Estamparia.

 
O termo em inglês tie-dye ao ser traduzido para “atar-tingir”, simplesmente, já indica o processo de reserva desta técnica. São diversos os métodos utilizados para estampar e, basicamente, consistem em amarrar, dobrar, prensar ou costurar o tecido, definindo as áreas a serem protegidas dos tingimentos que podem ser feitos úmido sobre úmido.

O Tie-dye ficou muito conhecido no Ocidente por causa das formas circulares, também chamadas de “estampas manchadas”, bem comum desde o Movimento “Hippie”. Mas, este é um resultado bem simples e fácil de ser obtido ao se reservar áreas do tecido de modo aleatório para a aplicação da cor. Muitas vezes, tais referências relacionadas à Moda não popularizam a exclusividade de um padrão resultante da criação de um desenho bem elaborado, com o conhecimento da técnica e das formas que surgem em harmonia com as nuances de cores, e da produção de inigualáveis efeitos visuais de “textura”.

Sem dúvida, a qualidade do estampado Tie-dye é consequência do conhecimento de um processo manual. Por isso mesmo, dificilmente o trabalho nesta técnica atende a rotatividade do consumo de produtos da Moda. Mas, é bom lembrar que na vertente deste seguimento têxtil, onde a produção e serviços industriais buscam soluções inovadoras na tecnologia, técnicas como as do Tie-dye são pouco exploradas pelo setor de design de estampados.
 

Fonte: LARSEN, Jack Lenor. The dyer’s art; ikat, batik, plangi. New York : Van Nostrand Reinhold, 1976.